segunda-feira, 30 de agosto de 2010

olhando pra dentro

olhando pra dentro,
revendo conceitos,
relendo as historias
e percebendo,
que me afasto do que tenho medo
por sentir o mais absurdo sentimento
de não entender porque ele respira tanto,
um medo de olhar as rugas
os primeiros traços vividos
o pigmento perdendo sua cor
a vida indo...
e eu me encontro sempre reconstruindo as coisas que perco pelo caminho...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

eu...





"Eu não sou eu nem o outro/
sou qualquer coisa de intermédio/
pilar da ponte de tédio/
que vai de mim para o outro."
F.P

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

poema sobre o tempo....

"não sinto raiva
do tempo
de nao ter tempo
calma nao sinta
não minta que com a dor o tempo passa,
perder o tempo e a razao da sensiblidade,
deixe
veja que isso pouco importa
ou nao importa mais como antes
deixe que vá para o lugar que pertence,
o lugar que mereça,
sinta o aspero desse sentimento
e nao queira mais,
nem por segundos...
sim eu tenho raiva,
e conto as voltas do relogio para que ela passe,
deixando passar
o que for pra ir
que encontre outro lugar
porque aqui não consigo permitir mais que doa tanto,
então prefiro assim, que seja claro,
liberto de verdades manipuladas,
que seja humano
e que deixe morrer o que já tiver sido...."


sábado, 7 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Hoje acordei meio Charlie Brown...

“Quais seriam as boas regras pra se viver bem o ano novo?”
E Charlie Brown: “Manter a bola baixa, não deixar os lápis-de-cor ao sol, escovar os dentes todos os dias, não derramar a graxa do sapato, sempre bater antes de entrar, não deixar as formigas entrarem no açucareiro, nunca se oferecer para ser o diretor de um evento, acertar sempre o primeiro saque, e alimentar o seu cão sempre que ele estiver com fome.”

“Essas suas regras vão melhorar a minha vida?!”
E Charlie Brown: “Terá uma vida melhor e um cachorro mais gordo!”

“Já tem idéias para o ano novo Charlie Brown?”
E Charlie Brown: “Sim. Eu sempre tive medo o ano inteiro, só que dessa vez terei medo um dia de cada vez.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

uma metade inconstante....

Tenho raiva,
Ele me deixa assim,
nem adianta perguntar porque, eu não sei...
mas ao mesmo tempo que quero longe, quero perto...
sentimento inconstante.
Não fala comigo,
eu não falo com ele.
E de novo juntos,
igual mas nao do mesmo jeito,
e isso está assustando...
Me assustando...
Mesmos medos?
Sempre incompletos...
Como é difícil ser essa metade tão inconstante,
um silencio que machuca,
e desse silencio estou fujindo,
não quero a mesma retórica de sempre.
Muitas coisas pra falar ou apenas para estar,
estar perto.
Vontade do silencio que não assusta,
posso ate fingir que não me importo,
e fico pensando em como posso te trazer pra perto,
porque nada mais me inquieta do que o seu olhar longe do meu...

para um velho amigo, irmão, alma....
saudade do que se foi, e vontade de ser novo de novo....